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Exatidão da determinação volumétrica de caseína no leite

  • Alan Frederick Wolfschoon Pombo
  • 30 de nov. de 1982
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de fev.

Resumo – Compararam-se os resultados obtidos com o método de Formol com aqueles obtidos com o método de Kjeldahl para a determinação do teor de caseína em leite destinado à fabricação de queijo Prato. 21 amostras de leite de mistura, analisadas no período de abril-setembro, forneceram as seguintes médias: 2,67% (Formol) e 2,69% (Kjeldahl). As diferenças entre ambos os métodos não foram significativas (P> 0,05) segundo se demonstrou através da análise estatística.

  

Introdução 

A determinação do teor de caseína no leite é de grande interesse para a indústria queijeira, visto a correlação existente entre o teor de umidade e gordura ocluída mecanicamente na matriz caseínica do queijo. A literatura internacional especializada em laticínios é rica em trabalhos relativos à determinação desse valioso componente do leite, e os métodos publicados abrangem desde simples titulações (TREMBATH, 1951; KIRCHMEIER, 1968), aos clássicos e tradicionais métodos de Kjeldahl (HUMM, 1964; KLOSTERMEYER, 1981) e Negro amido (RENNER; OMEROGLU, 1971; MCGANN et al., 1972), até sofisticadas técnicas imunoelectroforéticas (KLOSTERMEYER; OFFT, 1978).

Como parte inicial de um projeto de pesquisa sobre química e tecnologia de queijos brasileiros, estudaram-se diferentes métodos para a determinação do teor de caseína do leite no tanque para fabrico de queijos. Escolheu-se um método volumétrico da literatura (PRICE, 1954) devido à sua rapidez e facilidade operacional, e compararam-se os resultados obtido com esse método em relação ao método oficial de Kjeldahl, conforme a norma da Federação Internacional de Laticínios FIL-IDF 29. Neste trabalho apresentam-se os resultados comparativos alcançados com ambos os métodos.

 

Referências 

HUMM, H. Vergleich verschiedener methoden zur bestimmung des kasein-gehaltes von milch. Molkerei. und kaserei-Ztg., v. 15, n. 13, p. 434-435, 1964.

 

KIRCHMEIER, O. Eine methode zur schnellen und quantitativen erfassung des caseingehaltes der milch. Milchwissenchaft, v. 23, n. 7, p. 403-405, 1968.

 

KLOSTERMEYER, M.; OFFT, S. Immunologische bestimmung des caseinanteiles in erhizten lebens-und futtermitteln. Z. Lebensm. Unters. Forsch., v. 167, p. 158-161, 1978.

 

KLOSTERMEYER, H. Die eiweiβfraktionen der milch-möglichkeiten differenzierter untersuchung und bewertung. Landesverbasnd Bayerischer Molkereifachleute und Milchwirtschaftler, p. 69-82, 1981.

 

MCGANN, T. C. A.; MATHIASSEN, A.; O.CONNEL, J. A. Applications of the Pro-Milk-II. Part. III. Rapid estimation os casein in milk and protein in whey. Laboratory Practice, v. 21, n. 9, p. 628-631, 1972.

 

PRICE, W. V. Los cálculos de tipificación de la leche em queseria. Indústria Lechera, v. 36, n. 414, p. 33-39, 1954.

 

RENNER, E.; OMEROGLU, S. Kaseinbestimmung in milch mit hilfe von eiweiβbestimmunggeräten auf der grundlage der amidoschwarz-methode. Deutsche Molkerei Ztg., v. 92, n. 21, p. 943-945, 1971

 

TREMBATH, R. H. The walker casein test for cheese milk. Australian J. Dairy Techn., v. 6, n. 4, p. 133-133, 1951.


[47] LOURENÇO, João Pedro de Magalhães; POMBO, Alan F. Wolfschoon. Exatidão da determinação volumétrica de caseína no leite. Revista do ILCT, Juiz de Fora, v. 37, n. 224, p. 9-12, 1982.


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